A Revista “Saúde! É vital” publicou essa semana a importância do sono na vida do indivíduo em uma matéria titulada “10 razões para você dormir bem”.
No último congresso mundial de estudiosos desse assunto, o Sleep, realizado recentemente nos Estados Unidos, não restaram dúvidas: além de repor a energia, trata-se de um antídoto contra problemas bem mais graves que as visíveis olheiras.
O descanso não exige apenas oito horas por dia, exige regularidade, o ideal é adotar um horário para despertar e outro para se deitar.
“O sono também não deve ser fragmentado, ou seja, interrompido muitas vezes ao longo da noite”, avisa o neurologista Rubens Reimão, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“É nesse período que produzimos o hormônio do crescimento, caro à recuperação dos músculos e dos ossos”, diz Reimão. E ainda fabricamos a melatonina, que zela pelas células e dá corda no relógio biológico.
Os indivíduos que prezaram um bom descanso noturno tornaram-se menos vulneráveis a todo tipo de doença. “As pessoas que dormem menos de seis ou mais de nove horas correm mais risco”, conta a líder da pesquisa, Alison Laffan, da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins. Quando falamos em sono, nem sempre quantidade espelha qualidade. Ficar tempo demais debaixo das cobertas pode ser o resultado de uma noite conturbada e não reparadora. “E essa condição aumenta a pressão arterial, favorecendo males cardiovasculares”, diz a cientista.
Pacientes insones — que têm dificuldades para adormecer ou manter o sono — estão mais sujeitos ao diabetes tipo 2. Embora nem todos os mecanismos para justificar esse elo tenham sido decifrados, os especialistas crêem que a privação de sono — intencional ou patológica — atrapalhe a ação da insulina, o hormônio que leva o açúcar para dentro das células. Além do mais:
“O repouso fragmentado é prejudicial porque impede de chegar aos estágios mais profundos do sono”, diz a biomédica Deborah Suchecki. Quando estamos aconchegados no travesseiro, nosso corpo libera substâncias que participam direta ou indiretamente dessa missão. A melatonina, por exemplo, ativa linhas de combate contra os radicais livres que lesam o DNA. Como ela é fabricada depois que o sol se põe, é vital que não troquemos a noite pelo dia. “Estudos apontam que trabalhadoras noturnas correm mais risco de desenvolver câncer de mama”, exemplifica Rubens Reimão.
Boas noites de sono são imprescindíveis a qualquer um que pretenda manter uma boa saúde, portanto ela se faz cada vez mais necessária em nossa vida.
No último congresso mundial de estudiosos desse assunto, o Sleep, realizado recentemente nos Estados Unidos, não restaram dúvidas: além de repor a energia, trata-se de um antídoto contra problemas bem mais graves que as visíveis olheiras.
O descanso não exige apenas oito horas por dia, exige regularidade, o ideal é adotar um horário para despertar e outro para se deitar.
“O sono também não deve ser fragmentado, ou seja, interrompido muitas vezes ao longo da noite”, avisa o neurologista Rubens Reimão, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“É nesse período que produzimos o hormônio do crescimento, caro à recuperação dos músculos e dos ossos”, diz Reimão. E ainda fabricamos a melatonina, que zela pelas células e dá corda no relógio biológico.
Os indivíduos que prezaram um bom descanso noturno tornaram-se menos vulneráveis a todo tipo de doença. “As pessoas que dormem menos de seis ou mais de nove horas correm mais risco”, conta a líder da pesquisa, Alison Laffan, da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins. Quando falamos em sono, nem sempre quantidade espelha qualidade. Ficar tempo demais debaixo das cobertas pode ser o resultado de uma noite conturbada e não reparadora. “E essa condição aumenta a pressão arterial, favorecendo males cardiovasculares”, diz a cientista.
Pacientes insones — que têm dificuldades para adormecer ou manter o sono — estão mais sujeitos ao diabetes tipo 2. Embora nem todos os mecanismos para justificar esse elo tenham sido decifrados, os especialistas crêem que a privação de sono — intencional ou patológica — atrapalhe a ação da insulina, o hormônio que leva o açúcar para dentro das células. Além do mais:
“O repouso fragmentado é prejudicial porque impede de chegar aos estágios mais profundos do sono”, diz a biomédica Deborah Suchecki. Quando estamos aconchegados no travesseiro, nosso corpo libera substâncias que participam direta ou indiretamente dessa missão. A melatonina, por exemplo, ativa linhas de combate contra os radicais livres que lesam o DNA. Como ela é fabricada depois que o sol se põe, é vital que não troquemos a noite pelo dia. “Estudos apontam que trabalhadoras noturnas correm mais risco de desenvolver câncer de mama”, exemplifica Rubens Reimão.
Boas noites de sono são imprescindíveis a qualquer um que pretenda manter uma boa saúde, portanto ela se faz cada vez mais necessária em nossa vida.
Existem muitos mitos em torno do ato de dormir.
ResponderExcluirPor exemplo, muitos consideram perda de tempo, mal sabendo que o ganho de tempo na eficácia de execução de tarefas, quando estamos descançados, por si só já derrubaria esta hipótese.
Eu sou uma pessoa das que dorme pouco. Não sigo estes conselho, talvez como deveria. Mas acho importante pensarmos nele como forma de melhorar nossa saúde.